Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Mais filtros








Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 18(45): 3044, 20230212.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1517965

RESUMO

Introdução: Há escassez de dados clínicos sobre os medicamentos em pacientes gestantes. Para auxiliar na conduta da farmacoterapia nessas pacientes, a Food and Drug Administration (FDA) criou, em 1979, normas de classificação de risco gestacional para os medicamentos. Além disso, no Brasil, há o uso de fitoterapia pela população, atrelada a fatores socioculturais e econômicos, por vezes sem que se saiba quais os riscos que as plantas medicinais possam trazer aos pacientes, sobretudo em gestantes. Objetivo: Descrever o uso de medicamentos sintéticos e fitoterápicos por gestantes atendidas em uma Unidade Básica de Saúde, relatando o perfil socioeconômico e histórico de paridade das entrevistadas e classificando o risco gestacional dos insumos utilizados. Métodos: Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, com abordagem qualitativa, em uma Unidade Básica de Saúde localizada no interior do Ceará. Foram incluídas no estudo as gestantes que realizavam acompanhamento pré-natal na unidade, em qualquer trimestre gestacional, sendo excluídas aquelas menores de idade. Os dados foram coletados por meio de um formulário estruturado, após as participantes assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados foram tabulados utilizando o Microsoft Excel 365. A classificação de risco dos medicamentos foi realizada utilizando os critérios do FDA, e as plantas medicinais foram classificadas de acordo com os resultados obtidos na literatura em "Indicadas", "Indicadas com ressalvas" ou "Contraindicadas". Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, com número do parecer 3.569.328. Resultados: Participaram um total de 43 gestantes, das quais 15 (34,88%) apresentaram algum tipo de comorbidade, sendo diabetes gestacional, rinite alérgica e hipertensão as mais prevalentes. 41 participantes (95,35%) utilizaram algum medicamento durante a gestação, com destaque de medicamentos de risco B e C (84,44% do total). Em relação ao uso de fitoterapia, 13 gestantes (30,23%) fizeram uso de alguma planta medicinal, onde somente uma das espécies utilizadas apresentou ser indicada com ressalvas durante a gestação. Conclusões: Observou-se que um dos fatores associados com o uso de medicamentos na gestação é o início do pré-natal. Apesar de as gestantes evitarem o uso de medicamentos sintéticos sem indicação, o mesmo não ocorre em relação ao uso fitoterapia, que é realizado de forma indiscriminada. Ademais, ressalta-se a falta de estudos dos riscos de medicamentos durante o período gestacional e a falta do farmacêutico no acompanhamento pré-natal, profissional capaz de promover Uso Racional de Medicamentos, podendo melhorar o perfil de uso de medicamentos por essas pacientes.


Introduction: There is a shortage of clinical data on drugs in pregnant patients. To assist in the management of pharmacotherapy in these patients, the Food and Drug Administration (FDA) created, in 1979, rules for classification of pregnancy risk for drugs. In addition, in Brazil, there is use of phytotherapics by the population, linked to socio-cultural and economical factors, at times without knowing what risks medicinal plants can bring to patients, especially in pregnant women. Objective: To describe the use of synthetic drugs and herbal medicines by pregnant women seen at a Basic Health Unit, reporting the socioeconomic profile and historical parity of the interviewees and classifying the gestational risk of the medicines used. Methods: This is an exploratory, descriptive research, with a qualitative approach, in a Basic Health Unit located in a provincial city of Ceará. Pregnant women who underwent prenatal care at the unit in any gestational trimester were included in the study, and those underage were excluded. Data was collected using a structured form, after the participants signed the Free and Informed Consent Form and charted using Microsoft Excel 365. The risk classification of drugs was carried out using the FDA criteria and medicinal plants were classified according to the results obtained in the literature under "Indicated", "Indicated with reservations" or "Admonished". Study approved by the Research Ethics Committee, under the file 3,569,328. Results: A total of 43 pregnant women participated, of which 15 (34.88%) had some type of comorbidity, with gestational diabetes, allergic rhinitis and hypertension being the most prevalent. 41 participants (95.35%) used some medication during pregnancy, with emphasis on medications with risks on B and C (84.44% of the total). Regarding the use of phytotherapy, 13 pregnant women (30.23%) used some medicinal plant, where only one of the species described was Indicated with reservations during pregnancy. Conclusions: It was observed that one of the factors associated with use of medications during pregnancy is the beginning of prenatal care. Although pregnant women avoid the use of synthetic medicines without indication, the same does not happen on the use of phytotherapy, which is carried out indiscriminately. In addition, the lack of studies on the risks of medications during pregnancy and the absence of pharmacists in prenatal care, a professional capable of promoting rational use of medications who could improve the profile of medication used by these patients.


Introducción: Los datos clínicos sobre medicamentos en mujeres embarazadas son escasos. Para ayudar en la realización de la farmacoterapia en estos pacientes, la Administración de Alimentos y Medicamentos (FDA) creó, en 1979, reglas para la clasificación del riesgo gestacional de los medicamentos. Además, en Brasil, la fitoterapia es utilizada por la población, vinculada a factores socioculturales y económicos, a veces sin conocer los riesgos que las plantas medicinales pueden traer a los pacientes, especialmente a las mujeres embarazadas. Objetivo: Describir el uso de medicamentos sintéticos y herbales por gestantes atendidas en una Unidad Básica de Salud, reportando el perfil socioeconómico y paridad histórica de las entrevistadas y clasificando el riesgo gestacional de los insumos utilizados. Métodos: Se trata de una investigación exploratoria, descriptiva, con enfoque cualitativo, en una Unidad Básica de Salud ubicada en el interior de Ceará. Se incluyeron en el estudio las mujeres embarazadas que se sometieron a atención prenatal en la unidad en cualquier trimestre de gestación y se excluyeron las menores de edad. Los datos fueron recolectados a través de un formulario estructurado, luego de que los participantes firmaran el Formulario de Consentimiento Libre e Informado. Los datos se tabularon mediante Microsoft Excel 365. La clasificación de riesgo de los fármacos se realizó según los criterios de la FDA y las plantas medicinales se clasificaron según los resultados obtenidos en la literatura en "Indicados", "Indicados con reservas" o "Contraindicados". Estudio aprobado por el Comité de Ética en Investigación, con dictamen número 3.569.328. Resultados: Participaron un total de 43 gestantes, de las cuales 15 (34,88%) presentaban algún tipo de comorbilidad, siendo la diabetes gestacional, rinitis alérgica e hipertensión las más prevalentes. 41 participantes (95,35%) utilizaron algún medicamento durante el embarazo, destinado a medicamentos de riesgo B y C (84,44% del total). En cuanto al uso de fitoterapia, 13 gestantes (30,23%) utilizaron alguna planta medicinal, donde solo una de las especies utilizadas se indicó con reservas durante la gestación. Conclusiones: Se observó que uno de los factores asociados al uso de medicamentos durante el embarazo es el inicio de la atención prenatal. Si bien las mujeres embarazadas evitan el uso de medicamentos sintéticos sin indicación, no ocurre lo mismo con relación al uso de fitoterápicos, que se realiza de forma indiscriminada. Además, la falta de estudios sobre los riesgos de los medicamentos durante el embarazo y la falta de farmacéuticos en la atención prenatal, un profesional capaz de promover el Uso Racional de los Medicamentos, puede mejorar el perfil de uso de medicamentos por parte de estas pacientes.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA